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O New York Times está processando a OpenAI e a Microsoft por violação de direitos autorais

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O que você faria se descobrisse que alguém estava usando o seu trabalho sem a sua permissão? Essa é a questão que o New York Times está enfrentando, depois de descobrir que a OpenAI e a Microsoft usaram milhões de artigos do jornal para treinar os seus modelos de linguagem artificial. Esses modelos, chamados ChatGPT e Microsoft Copilot, são capazes de gerar textos em vários idiomas e contextos, usando como base os dados que foram alimentados por seus criadores.

O New York Times alega que a OpenAI e a Microsoft violaram os seus direitos autorais, ao copiar e usar os seus artigos sem o seu consentimento. O jornal pede uma indenização por danos morais e materiais, além de uma ordem judicial para que as empresas parem de usar os seus conteúdos. O processo foi aberto na corte federal de Nova York, no dia 15 de dezembro de 2023.

O jornalismo de qualidade está sob ataque de modelos de inteligência artificial que copiam e reproduzem conteúdo sem autorização nem remuneração. Essa é a acusação feita pelo New York Times em um processo contra a Microsoft e a OpenAI, duas gigantes da tecnologia que desenvolveram sistemas de geração de texto baseados no conteúdo do jornal.

O processo, aberto na segunda-feira em um tribunal federal de Nova York, alega que as empresas violaram os direitos autorais do Times ao treinar seus modelos de IA com artigos, manchetes, resumos e outros materiais produzidos pelo jornal. Segundo o Times, isso permite que os modelos criem textos "substancialmente similares" aos do jornal, sem o seu consentimento.

Os modelos em questão são o Bing Chat da Microsoft (antigo Copilot) e o ChatGPT da OpenAI, ambos baseados na tecnologia GPT-3, considerada uma das mais avançadas do mundo em geração de texto. Esses sistemas podem escrever textos sobre diversos assuntos, desde notícias até ficção, passando por poesia e código. Eles também podem interagir com os usuários em um modo de chat, respondendo perguntas e sugerindo conteúdo.

O Times argumenta que esses modelos representam uma ameaça ao jornalismo de qualidade, pois prejudicam a capacidade dos veículos de notícias de proteger e monetizar seu conteúdo. Além disso, o jornal afirma que as empresas se beneficiaram financeiramente do uso do seu conteúdo, sem oferecer nenhuma compensação.

"Por meio do Bing Chat da Microsoft e do ChatGPT da OpenAI, os réus buscam se aproveitar do investimento maciço do Times em seu jornalismo, usando-o para construir produtos substitutos sem permissão ou pagamento", diz o processo.

O Times diz que tentou negociar com as empresas por meses para resolver a questão, mas não obteve sucesso. Por isso, decidiu recorrer à Justiça para defender seus direitos e impedir que seu conteúdo seja usado indevidamente.

A OpenAI disse que respeita os direitos dos criadores e proprietários de conteúdo e que está comprometida em trabalhar com eles para garantir que se beneficiem da tecnologia de IA e de novos modelos de receita. A empresa afirmou que estava surpresa e decepcionada com o processo, pois vinha mantendo conversas produtivas e construtivas com o Times

A OpenAI e a Microsoft, por sua vez, defendem que os seus modelos de linguagem não infringem os direitos autorais do New York Times, pois não reproduzem os textos originais, mas apenas os usam como referência para gerar novos conteúdos. As empresas afirmam que os seus modelos são ferramentas úteis e inovadoras, que podem ajudar as pessoas a escrever melhor e mais rápido, em diversas áreas e situações.

O caso levanta questões importantes sobre os limites éticos e legais do uso da inteligência artificial para gerar textos. Quem é o dono dos dados que são usados para treinar esses modelos? Quem é o responsável pelos textos que são gerados por eles? Como garantir que esses textos não sejam usados para fins maliciosos ou enganosos? Essas são perguntas que ainda não têm respostas claras, mas que precisam ser debatidas pela sociedade e pelos legisladores.

O processo do New York Times contra a OpenAI e a Microsoft pode ser um marco na história da inteligência artificial e dos direitos autorais. O resultado pode definir o futuro dessa tecnologia, que tem um potencial enorme, mas também traz riscos e desafios. O que você acha dessa questão? Deixe o seu comentário abaixo.

 

   

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Vitor Virtuoso Mendes
FenryrFrost
Sou um nerd violinista, completamente apaixonado por games e contos de terror!