O segredo cultural de Black Myth: Wukong - O que você precisa saber
De Journey to the West a Black Myth: Wukong
Black Myth: Wukong, um jogo que rapidamente conquistou o mercado com suas vendas impressionantes, também se tornou um enigma para muitos jogadores, devido ao seu enredo intrincado e envolvente. É comum ver discussões fervorosas nos fóruns do Steam, onde jogadores tentam decifrar a história por trás do jogo. No entanto, poucos chegam a um consenso claro, evidenciando a complexidade narrativa que Black Myth oferece. Embora o jogo seja amplamente apreciado por suas batalhas cinematográficas contra chefes e sua jogabilidade envolvente, a verdadeira riqueza de sua experiência se revela quando se compreende o profundo contexto cultural e histórico que o permeia.
Para aqueles que desejam se aprofundar no universo de Black Myth: Wukong, a leitura do clássico romance chinês Journey to the West é quase indispensável. Este épico de 2.300 páginas, que inspirou não apenas o jogo, mas também diversas adaptações na cultura popular, como Dragon Ball e as danças do Shen Yun, é uma fonte rica de mitologia e aventura. O romance narra a jornada de Wukong, um rei macaco, que acompanha um monge budista em uma perigosa viagem à Índia, enfrentando uma série de demônios e superando tentações ao longo do caminho. Esse contexto é essencial para entender as nuances e referências que Black Myth: Wukong traz para o jogador.
O enredo do jogo começa após os eventos de Journey to the West. Wukong, ou uma versão dele, enfrenta o deus chinês Erlang Shen, uma figura icônica conhecida por seu terceiro olho. No entanto, antes de obter a vitória, Wukong é aprisionado em uma pedra, ameaçado de ser selado para sempre. Em um esforço desesperado para escapar desse destino, ele divide seu poder em seis relíquias, que são dispersas por toda a China. Os jogadores, então, assumem o controle de Wukong para recuperar essas relíquias, explorando cenários inspirados em templos reais, cada um repleto de detalhes históricos e artísticos.
Conforme você avança no jogo, derrotando monstros e chefões, um diário virtual é constantemente atualizado, acrescentando novas entradas que se assemelham a antigos pergaminhos de papel. Essas entradas revelam gradualmente camadas adicionais da história, incluindo a presença de um necromante, que pode estar por trás do retorno de inimigos que Wukong já havia derrotado anteriormente.
Ao longo da jornada para reunir as seis relíquias, os jogadores se deparam com uma narrativa que vai se revelando aos poucos, culminando em uma grande reviravolta. No entanto, para evitar spoilers, os detalhes do final serão mantidos em segredo. Vale ressaltar que, de acordo com estatísticas, apenas pouco mais de 50% dos jogadores no PC chegaram ao Capítulo 2, de um total de seis, o que indica que ainda há muita história e desafio pela frente.
Black Myth: Wukong está disponível para PlayStation 5 e PC, com desempenho otimizado em PCs mais novos, oferecendo uma experiência visual e de jogabilidade de tirar o fôlego, especialmente para aqueles que desejam mergulhar de cabeça na rica tapeçaria cultural que o jogo oferece.
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Vitor Virtuoso Mendes
FenryrFrost