Tempestades geomagnéticas: A magia e os riscos das erupções solares!

A tempestade está chegando: Auroras e desafios tecnológicos até 2025!

solar

No início de outubro, uma tempestade geomagnética iluminou o céu noturno em várias partes dos EUA, resultado de uma poderosa erupção solar. A Agência Espacial Nacional da África do Sul (Sansa) informou que a explosão veio da mancha solar 3842 em 3 de outubro e foi a mais forte erupção solar registrada nos últimos sete anos voltada para a Terra. Essa tempestade afetou brevemente as comunicações de rádio em alta frequência, resultando em um "apagão total" que durou até 20 minutos sobre a África.

Mas o que exatamente é uma tempestade geomagnética? Amoré Nel, pesquisadora de geomagnetismo da Sansa, explicou à The Conversation Africa que essas tempestades são perturbações no campo magnético da Terra, causadas por explosões solares que lançam grandes quantidades de energia e partículas carregadas no espaço.

A recente erupção de 3 de outubro produziu tanto radiação quanto uma ejeção de massa coronal (CME), que demorou alguns dias para atingir a Terra, culminando em uma tempestade geomagnética em 8 de outubro. Embora esses eventos ocorram várias vezes por ano, a gravidade das tempestades varia com a intensidade das explosões solares. Durante o máximo solar, que está previsto para julho de 2025, a atividade solar atinge seu pico, aumentando significativamente a ocorrência de manchas solares e tempestades geomagnéticas.

Essas tempestades não representam um risco direto à vida humana, mas podem causar problemas tecnológicos sérios. Redes de energia podem ser sobrecarregadas, como ocorreu em 1989, no Canadá, quando uma tempestade geomagnética causou um apagão em Quebec. Satélites também correm risco, pois tempestades fortes podem danificar equipamentos a bordo, prejudicando comunicações e navegação.

No entanto, tempestades geomagnéticas também trazem um espetáculo visual: as auroras. Essas luzes coloridas no céu ocorrem quando partículas solares interagem com o campo magnético da Terra, liberando energia que se transforma em luzes brilhantes nos polos norte e sul. Em tempestades mais intensas, essas auroras podem ser vistas em latitudes mais baixas, como aconteceu na África do Sul em 2024.

À medida que nos aproximamos do máximo solar, as auroras serão mais frequentes e intensas, proporcionando mais oportunidades para apreciar esse fenômeno natural. Ao mesmo tempo, cientistas continuarão monitorando a atividade solar para mitigar os efeitos das tempestades geomagnéticas sobre a tecnologia moderna e a infraestrutura global.

Este estudo é fundamental para melhorar a previsão de tempestades e proteger nossos sistemas contra danos futuros, com iniciativas de monitoramento como as da Sansa desempenhando um papel crucial.

Este artigo foi publicado originalmente em The Conversation por Amoré Elsje Nel na South African National Space Agency. Leia o artigo original aqui .


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Vitor Virtuoso Mendes
FenryrFrost
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