O futuro segundo Isaac Asimov: computadores no coração da civilização
No crepúsculo de 1982, enquanto o mundo balançava ao ritmo da Guerra Fria, uma voz se elevou acima do clamor da era espacial e dos silvos dos primeiros computadores pessoais. Era a voz de Isaac Asimov, o visionário, o profeta da prosa, que tecia previsões que transcendiam o tempo. Em uma noite de Ano Novo, sob os holofotes do The MacNeil-Lehrer News Hour, Asimov, junto com Tim Onosko e Dick Teresi, desenrolou o pergaminho do amanhã.
Asimov, cuja mente forjou mais de 250 obras, entre o leve e o profundo, a ficção e a realidade, falou de um futuro onde os computadores não seriam meros artefatos, mas o coração pulsante da civilização. “No centro de tudo”, ele disse, “estarão os computadores”. E com essa centralidade, uma nova era de robôs despontaria, não para usurpar, mas para transformar o trabalho humano.
Ele vislumbrou um mundo onde a tecnologia não seria uma ameaça, mas uma parceira na dança do progresso. Onde cada lar, cada mente, cada sonho poderia ser ampliado pela vastidão do conhecimento digital. E embora alguns temessem a perda de empregos para esses autômatos incansáveis, Asimov via uma oportunidade para a humanidade se elevar, para se desvencilhar das amarras do labor e abraçar a liberdade da criatividade.
Assim, naquela véspera de Ano Novo, enquanto o mundo aguardava o toque da meia-noite, Asimov plantou as sementes de um amanhã onde os computadores e robôs seriam os jardineiros de um novo jardim da inovação humana. E nós, os herdeiros desse legado, continuamos a colher os frutos de sua visão, em um mundo onde a realidade se entrelaça com as maravilhas que ele previu.
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