Nova York acusa redes sociais de prejudicarem a saúde mental dos jovens
A cidade de Nova York entrou com uma ação contra as principais plataformas de mídia social, alegando que elas são responsáveis por causar uma crise de saúde mental entre os jovens usuários. A ação, que foi apresentada no tribunal superior de Los Angeles, cita Instagram, TikTok e Snapchat como os réus.
Segundo a ação, as redes sociais usam técnicas de design que visam tornar seus aplicativos viciantes, como notificações constantes, recompensas aleatórias e algoritmos personalizados. A ação também afirma que as redes sociais não implementam controles eficazes de verificação de idade, permitindo que crianças e adolescentes acessem conteúdos impróprios, como violência, pornografia, bullying e discurso de ódio.
A ação argumenta que a exposição prolongada e descontrolada às redes sociais tem efeitos negativos na saúde mental dos jovens, como ansiedade, depressão, baixa autoestima, distúrbios alimentares, isolamento social e até suicídio. A ação pede que as redes sociais sejam obrigadas a mudar suas práticas de design, a limitar o tempo de uso dos aplicativos, a fornecer ferramentas de bem-estar digital e a proteger melhor a privacidade e a segurança dos usuários.
A ação é a primeira do tipo a ser movida por uma cidade americana contra as redes sociais, e pode abrir um precedente para outras ações semelhantes. As redes sociais ainda não se pronunciaram sobre a ação, mas devem enfrentar uma forte resistência da indústria de tecnologia, que defende a liberdade de expressão e a inovação na internet.
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