Hackers ligados ao Irã acusados de semear discórdia nas eleições dos EUA!
Eleições 2024: hackers iranianos acusados de tentar manipular o processo democrático dos EUA!
O Departamento de Justiça dos EUA anunciou recentemente acusações contra três hackers iranianos ligados à Guarda Revolucionária Islâmica do Irã (IRGC), Masoud Jalili, Seyyed Ali Aghamiri e Yasar (Yaser) Balaghi. O trio está sendo acusado de liderar uma campanha de ciberataques que durou quatro anos e visou tanto a campanha presidencial de Donald Trump quanto ex-funcionários da Casa Branca e membros do Congresso.
A operação teria sido parcialmente motivada pelo assassinato do general iraniano Qasem Soleimani, morto em 2020 durante um ataque aéreo ordenado pelo governo Trump. A partir daí, o governo iraniano jurou vingança, e hackers ligados ao IRGC supostamente lançaram uma série de ataques direcionados a figuras de destaque no governo dos EUA.
Masoud Jalili, Seyyed Ali Aghamiri e Yasar (Yaser) Balaghi, os três hackers iranianos indiciados por uma campanha de hackers que incluiu a intrusão contra a campanha presidencial de Donald Trump.
Segundo o procurador-geral Merrick Garland, o objetivo dos hackers era semear desconfiança no processo eleitoral norte-americano, especialmente na corrida presidencial de 2024. Ele ressaltou que o Irã está tentando minar as instituições democráticas dos EUA através de táticas de hacking e vazamento de documentos confidenciais. A campanha de phishing usava iscas para comprometer contas online de ex-altos funcionários, com o objetivo de roubar e vazar material sensível.
Documentos hackeados da campanha de Trump começaram a circular entre veículos de mídia, como Politico e The New York Times, em agosto de 2023. Um indivíduo que se identificou como "Robert" tentou compartilhar esses arquivos com repórteres, uma estratégia reminiscentes dos ataques russos de 2016, quando o Comitê Nacional Democrata foi hackeado. No entanto, desta vez, a mídia optou por não publicar os conteúdos, reconhecendo que esses documentos haviam sido roubados e não continham informações relevantes.
Entidades como o FBI, CISA e o Gabinete do Diretor de Inteligência Nacional emitiram uma declaração conjunta confirmando a participação do Irã nos ataques. As gigantes da tecnologia, Microsoft e Google, também apontaram o envolvimento de hackers apoiados pelo governo iraniano, alegando que eles tentaram atingir tanto a campanha de Trump quanto a de Biden, em uma tentativa de influenciar as eleições de forma mais ampla.
O incidente levanta preocupações sobre a contínua interferência estrangeira nos processos democráticos dos EUA, especialmente com a eleição de 2024 no horizonte. Embora a mídia tenha evitado divulgar os documentos roubados, o jornalista Ken Klippenstein, no entanto, decidiu publicar um dossiê de 271 páginas relacionado ao candidato republicano JD Vance, afirmando que era de interesse público.
O caso destaca os desafios que os EUA enfrentam na proteção de suas eleições contra influências estrangeiras, particularmente de regimes autoritários que buscam manipular a confiança no sistema eleitoral.
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Vitor Virtuoso Mendes
FenryrFrost