Google lidera iniciativa de IA para combater ciberataques na Conferência de Segurança de Munique
Você já se perguntou como seria se os defensores da cibersegurança pudessem usar a inteligência artificial para combater os ataques cibernéticos? Pois bem, o Google tem uma resposta para você. A empresa anunciou hoje uma nova iniciativa que visa usar a IA para melhorar a defesa cibernética e tornar o mundo digital mais seguro.
A iniciativa, chamada de "Iniciativa de Defesa Cibernética de IA", é parte dos compromissos que o Google assumiu antes da Conferência de Segurança de Munique, um evento que reúne líderes mundiais e especialistas em segurança para discutir os desafios globais. O Google não está sozinho nessa missão: outras gigantes da tecnologia, como Microsoft e OpenAI, também fizeram promessas relacionadas à IA para a conferência.
Mas o que significa usar a IA para a defesa cibernética? Segundo o Google, significa aproveitar o poder da aprendizagem de máquina e da análise de dados para detectar, prevenir e responder aos ataques cibernéticos de forma mais rápida e eficaz. Isso pode ajudar a resolver o chamado "dilema do defensor" da cibersegurança, em que os defensores têm que estar sempre alertas e atualizados, enquanto os atacantes só precisam encontrar uma brecha para causar estragos.
O Google já está usando a IA para proteger seus próprios produtos e serviços, como o Gmail, o Chrome e o Cloud. Por exemplo, a empresa usa algoritmos de IA para filtrar spam, phishing e malware, bloqueando mais de 100 milhões de e-mails maliciosos por dia. Além disso, o Google usa a IA para detectar anomalias e atividades suspeitas em sua rede, bem como para analisar grandes volumes de dados sobre ameaças emergentes.
Mas o Google quer ir além e compartilhar sua experiência e conhecimento com outras organizações e indivíduos que precisam de proteção cibernética. Por isso, a empresa se comprometeu a:
- Desenvolver e aplicar princípios éticos e responsáveis para o uso da IA na defesa cibernética, respeitando os direitos humanos, a privacidade e a segurança.
- Colaborar com parceiros acadêmicos, governamentais e da sociedade civil para promover a pesquisa e a inovação em IA aplicada à defesa cibernética.
- Oferecer ferramentas, recursos e orientações para ajudar os defensores da cibersegurança a usar a IA de forma eficiente e segura.
- Apoiar iniciativas educacionais e de conscientização sobre os benefícios e os riscos da IA na defesa cibernética.
O Google não é o único que vê a IA como uma aliada na luta contra os ataques cibernéticos. A Microsoft também anunciou que vai investir US$ 20 bilhões nos próximos cinco anos para fortalecer sua segurança cibernética com base na IA. A empresa também vai doar US$ 150 milhões em serviços de segurança para organizações sem fins lucrativos e governamentais.
Já a OpenAI, uma organização dedicada à pesquisa em IA alinhada aos valores humanos, se comprometeu a desenvolver uma "IA confiável", que seja transparente, justa e robusta. A organização também vai apoiar o desenvolvimento de padrões internacionais e normas éticas para a IA.
Essas são apenas algumas das promessas que as empresas de tecnologia fizeram antes da Conferência de Segurança de Munique, que acontece entre os dias 16 e 18 de fevereiro. O evento vai abordar temas como as implicações geopolíticas da IA, os desafios da cooperação internacional em cibersegurança e as oportunidades de construir uma governança global da IA.
A conferência também vai contar com a participação de líderes mundiais como o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres. Eles vão discutir como a IA pode contribuir para a paz e a segurança mundial, bem como para o desenvolvimento sustentável.
A IA é uma tecnologia poderosa que pode trazer muitos benefícios para a humanidade, mas também pode representar riscos e desafios. Por isso, é fundamental que as empresas, os governos e a sociedade civil trabalhem juntos para garantir que a IA seja usada de forma ética, responsável e segura. E você, o que acha da IA na defesa cibernética? Deixe sua opinião nos comentários!
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