Fanboys no multiverso da loucura!
O fanatismo cega o discernimento e gera divisões entre comunidades de jogadores. O propósito dos jogos é unir, mas os fanboys criam rivalidades desnecessárias, mesmo nas menores das circunstâncias.
Os fanboys de consoles e dispositivos, sejam eles Nintendo, PlayStation, Xbox ou PCs, parecem viver em um multiverso à parte, onde a verdade é distorcida e o fanatismo cega completamente o bom senso. O que vemos é uma espécie de cegueira crônica: por mais que tentemos mostrar fatos ou críticas construtivas, essa realidade se torna inconveniente demais para eles aceitarem. Para esses fanáticos, qualquer notícia ou crítica à marca que defendem ferozmente é automaticamente rotulada como odiosa, fruto de uma "conspiração" que ameaça o reino imaculado da sua plataforma preferida. E, ironicamente, isso ocorre até quando a própria marca comete erros que simplesmente não podem ser defendidos.
O desserviço que esses fanboys criam é evidente. Em vez de contribuírem para uma base de usuários saudável, eles alimentam uma divisão tóxica, como se estivessem lutando em um front de guerra, onde o outro grupo é visto como inimigo mortal. Para eles, o simples ato de gostar de um sistema ou console diferente é considerado uma afronta pessoal. No entanto, o verdadeiro propósito dos games vai muito além dessa mentalidade restrita: a diversão. Jogos são feitos para nos fazer sorrir, nos acolher, nos permitir viajar por mundos fantásticos e compartilhar essas experiências com outros. Não há espaço, ou ao menos não deveria haver, para essa hostilidade infantil e desnecessária.
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Enquanto isso, os gamers "normais" — aqueles que apreciam os consoles pelo que eles oferecem, independentemente da marca — vivem em uma realidade muito mais satisfatória. Esses jogadores enxergam a beleza nos jogos como um todo e não se importam se estão jogando em um PlayStation, Xbox, Switch ou PC. Eles entendem que cada plataforma tem seu mérito, e que, no final do dia, o que importa é a experiência, não a bandeira que se levanta. Esses jogadores vivem no mundo real, enquanto os fanboys parecem estar perdidos em um multiverso de ilusão, defendendo marcas como se estivessem em uma guerra sagrada.
Claro, todos nós temos gostos particulares, e está tudo bem. O que eu gosto pode não ser o que você gosta, e vice-versa. Isso é a essência da individualidade, e é justamente o que torna a comunidade gamer tão rica e diversa. No entanto, a individualidade não pode ser desculpa para abandonar o bom senso. Não deixe que suas preferências ofusquem a razão, o discernimento, a capacidade de análise crítica — e, acima de tudo, não permita que o fanatismo lhe custe amigos. Os jogos foram feitos para nos unir, não para nos dividir.
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Marcos Paulo I. Oliveira
MPIlhaOliveira
Web Designer, apaixonado por tecnologia e gamer orgulhoso de acompanhar todas as gerações e seus grandes títulos.
