O modelo de gorjetas de Ybarra para jogos eletrônicos

Valorizando a experiência de Jogo: O chamado para gorjetas aos desenvolvedores

Bliza

Em um mundo onde a arte digital e os jogos eletrônicos são cada vez mais valorizados, uma ideia inovadora surgiu do ex-chefe da Blizzard, que propôs um modelo de “gorjetas” para desenvolvedores de jogos. Durante um evento recente, Ybarra compartilhou seus pensamentos sobre como os jogadores poderiam expressar sua gratidão financeira aos criadores de jogos que os impressionaram profundamente.

“Quando eu termino um jogo, há alguns que me deixam maravilhado com o quão incrível foi a experiência,” disse Ybarra. Ele continuou, refletindo sobre a possibilidade de oferecer uma gorjeta adicional aos desenvolvedores, além do preço inicial do jogo, como um gesto de apreço pelo trabalho excepcional.

Ybarra reconheceu que a ideia poderia não ser universalmente aceita, observando que muitos estão exaustos com a cultura de gorjetas que permeia vários aspectos da vida cotidiana. No entanto, ele vê essa forma de gorjeta como algo distinto, uma expressão genuína de gratidão, não uma obrigação.

Ele citou exemplos de jogos aclamados como Horizon: Zero Dawn, God of War, Red Dead Redemption 2, Baldur’s Gate 3 e Elden Ring, que proporcionaram experiências tão ricas que o levaram a considerar esse modelo de “tombamento”.

Embora a prática de gorjetas virtuais ou doações seja comum entre desenvolvedores independentes, é raro em jogos de grande orçamento. Um usuário respondeu à sugestão de Ybarra, propondo que os jogadores que realmente amam um jogo poderiam comprá-lo novamente no Steam como presente para um amigo, efetivamente pagando pelo jogo duas vezes.

A discussão sobre o valor dos jogos ganha mais relevância à medida que os preços dos títulos de console aumentaram para US$ 70, justificados pelos editores devido a mudanças econômicas e custos de desenvolvimento elevados. No entanto, essa prática tem sido fonte de frustração para muitos jogadores, especialmente quando microtransações são adicionadas ao preço já alto.

Alguns editores tentaram introduzir lojas de microtransações após o lançamento, na esperança de evitar críticas durante o processo de revisão da mídia. Mas essa estratégia nem sempre foi bem-sucedida, como evidenciado pela reação negativa dos jogadores ao Tekken Fight Pass da Namco Bandai.

A Blizzard, antigo empregador de Ybarra, adota principalmente um modelo baseado em assinatura para seu título de maior sucesso, World of Warcraft, mas também comercializa skins e outros itens em Overwatch 2 e pacotes de cartas em Hearthstone.

A sugestão de Ybarra abre um diálogo sobre como os jogadores podem apoiar diretamente os desenvolvedores que criam jogos que transcendem expectativas, oferecendo uma experiência que vale mais do que o preço pago. É uma reflexão sobre a apreciação da arte e do esforço criativo em um setor que continua a evoluir e surpreender seu público.

 

 

 

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Vitor Virtuoso Mendes
FenryrFrost
Sou um nerd violinista, completamente apaixonado por games e contos de terror!