Prequelas de ‘Star Wars’: De erros a clássicos culturais

Há 25 anos, quando “Star Wars: Episódio I – A Ameaça Fantasma” chegou aos cinemas em 1999, foi amplamente rejeitado pelos fãs de longa data da saga. Os filmes subsequentes, “Ataque dos Clones” (2002) e “A Vingança dos Sith” (2005), também não foram muito bem recebidos. Por anos, as prequelas foram consideradas erros infelizes na história da franquia.

No entanto, algo mudou nos últimos 10 anos. À medida que os fãs que cresceram com as prequelas envelheceram, suas vozes se tornaram mais audíveis. A era Disney da Lucasfilm, iniciada com “Star Wars: Episódio VII - O Despertar da Força” (2015), também desempenhou um papel importante. A trilogia Sequel, embora divisiva, alterou a percepção das prequelas.

As críticas frequentemente lançadas às prequelas incluíam a aparência brilhante e polida dos filmes, atuações rígidas, dependência excessiva de CGI e falta de coragem e autenticidade. No entanto, a trilogia Sequel, apesar de seu retorno às raízes estéticas originais, também enfrentou críticas. “The Force Awakens” reciclou elementos de “A New Hope” (1977), e “The Rise of Skywalker” (2019) foi acusado de explorar nostalgia barata.

A Lucasfilm inadvertidamente tornou mais fácil apreciar as prequelas ao mostrar como seria se “Star Wars” continuasse dando mais do mesmo. George Lucas, criador da franquia, tentou expandir a percepção dos espectadores sobre o universo ficcional. As prequelas agora são parte integrante da saga, e seus personagens e designs são valorizados.

A trilogia Sequel, com sua ênfase em ganhos e referências nostálgicas, fez com que os fãs reconsiderassem as prequelas. Parece que preferimos que a franquia tente algo novo, mesmo que isso signifique enfrentar desafios. Afinal, a mudança é mais admirável do que a estagnação.

Em retrospecto, a desastrosa Sequel Trilogy da Disney pode ter sido a melhor coisa que aconteceu às prequelas. Elas encontraram seu lugar na história de “Star Wars”, e sua relevância continua a crescer.