Assassin’s Creed Shadows: A indignação seletiva em prática
O jogo Assassin's Creed Shadows paga um preço alto por enfrentar pressões sobre o personagem negro, enquanto outros aspectos são amplamente aceitos pelos jogadores. Afinal, qual o ponto?
Sim meu querido leitor após semanas sendo acusado de lacrador, antro de cultura woke e racista (Um negro matando japoneses a rodo no período feudal) Assassin’s Creed Shadows completou o ciclo UBISOFT de choro gamer: A demo é podre e o jogo SERÁ ruim (Afinal temos uma série de gamers Chico Xavier psicografando o jogo ou simplesmente viajantes do tempo que já o jogaram em novembro). Além disso, está travado e usando animações de outros jogos NO ANDAR DO PERSONAGEM. INJOGÁVEL EU DIRIA!
Eu me surpreendo diariamente com a ignorância e falta de tato das pessoas e dos consumidores. Mas definitivamente, o ódio e polêmica do jogo está ligado a apenas um fator e somente ele: O legado podre da empresa por trás do jogo. Até hoje, a UBISOFT é lembrada por teasers mentirosos como The Division e Watch Dogs. Abusos, declarações imbecis de seus CEO’S como Skull and Bones sendo o primeiro AAAA da indústria e que devemos nos acostumar a não ter os jogos em nossa posse. Há também o rancor absurdo com o lançamento desastroso de Assassin’s Creed Unity. Logicamente até chegarmos no Valhalla com seus bugs de progressão NO LANÇAMENTO APENAS e uma escolha duvidosa de conteúdo de temporada (A DLC Dawn Of Ragnarok e o aspecto fantasioso da série é um tom dado ao povo ISU e atribuir mitologia a eles é sensacional mas literalmente ninguém pediu uma dlc fora do season pass e completamente focada na mitologia NÓRDICA) A série produziu ótimos jogos e se reinventou no gênero RPG com o meu favorito de 2017, ORIGINS. Odyssey pecou nas side missions mas em ambientação, caça aos membros do culto dos cosmos, o jogo foi indicado até a GOTY de aventura e ação. E me atrevo a dizer que após inúmeros patches e conteúdos gratuitos como um sincero pedido de desculpas, Valhalla é um robusto RPG leve da série com uma trama bacana e um mundo massivo para explorar.
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Mas qual o ponto desse artigo vocês me perguntam? Simples, a Ubisoft paga por seus crimes e atitudes patéticas até hoje enquanto vocês fazem uma vista grossa absurda para outras empresas. Enquanto temos exemplos como os da Capcom que se não fosse o reavivamento de Resident Evil 7 em 2017 e sua engine nova, estaríamos vivendo de jogos e franquias que se apoiam somente em nostalgia e raramente qualidade. E vou mais longe, Dragon’s Dogma 2 já acendeu o alerta de que a boa e velha Capcom pode voltar se não ter um norte. Rockstar, que relança jogo de 2011 a 250 nos consoles principais e que tira tanto leite de sua vaca de ouro GTA 5 que faz Naughty Dog e seus 5 mil remasters de The Last of Us parecerem brincadeira de criança. 2K que inaugurou a maravilha dos 70 dólares em seus jogos esportivos e pasmem, propagandas dentro do jogo, algo como os Ads JEQUITI no SBT ou simplesmente uma tela de loading absurda entre os jogos e todo ano passa ilesa com seus jogos de basquete.
E aí meu chapa, do âmago de seu ser, a criatura com foto de anime no X ou simplesmente um cidadão despercebido me diz que o problema da INDÚSTRIA é a BUGSOFT.
Não meu amigo, seu problema é que você não gosta dos jogos da empresa e pratica indignação seletiva. Passa pano para uma gama de empresas que fazem práticas tão imbecis quanto a Ubisoft porque tem um comportamento de manada e segue a onda do que falam em rede social ou no seu grupo de amigos enquanto ignora Rayman, Prince of Persia e até Assassin’s Creed que tem ótimos jogos na franquia. Vou nem falar de Far Cry, vai me dar azia de tanta asneira que leio as vezes.
Melhorem. E parem de se doer com samurai negro, isso é patético. Ninjas ou Shinobis como você preferir nunca existiram e o termo é um SOBRE UM mito atribuído as táticas de guerrilha do povoado de IGA e fazendeiros que usavam ferramentas do campo para se defender de samurais abusivos, face ao confronto contra sua opressão e o Sangreto confronto com ODA NOBUNAGA no PERÍODO SENGOKU. Mas seu problema e a cláusula de falta de fidelidade histórica é ver um samurai negro de 2 metros de altura num jogo de fantasia.
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Bruno Castelar
PSN: Sr-SuaMae
Fã de videogames. Joga no Playstation mas cresceu jogando em todas as plataformas possíveis. Indies são tão bons quanto AAA, Resident Evil 4 Remake é meu GOTY pessoal de 2023. Jogo de tudo um pouco a exceção RPG's de turno.